% VD*
Valor energético 153.1kcal = 643kj 8%
Proteínas 30,7g 41%
Gorduras saturadas 9,7g 44%
Gorduras monoinsaturadas 7,7g -
Gorduras poliinsaturadas 0,2g -
Fibras solúveis 0,1g -
Cálcio 4,2mg 0%
Piridoxina B6 0,1mg 8%
Magnésio 20,9mg 8%
Colesterol 87,7mg -
Lipídios 2,4g -
Fósforo 237,5mg 34%
Ferro 2,4mg 17%
Potássio 386,4mg -
Cobre 0,1ug 0%
Zinco 5,6mg 80%
Niacina 1,5mg 8%
Riboflavina B2 0,0mg 0%
Sódio 58,1mg 2%
* % Valores diários com base em uma dieta de 2.000 Kcal ou 8.400kj. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades.
Biologia
O consumo de carnes pelo homem teve início em tempos longínquos onde eram abatidos mamutes e se mantém até hoje. Na nossa cultura são consumidos diferentes tipos e cortes de carnes variando desde os mais apreciados como a picanha até aquelas consideradas exóticas como o javali.
Cada vez mais as pessoas têm aperfeiçoado o modo de cozinhar as carnes de animais domésticos e selvagens buscando novas receitas e novos sabores.
As carnes são estruturas complexas e conhece-las é importante não apenas para se preparar pratos mais saborosos mais também para fazer escolhas mais saudáveis.
No sangue existe um pigmento denominado mioglobina o qual confere a cor vermelha.
Para os animais se movimentarem, as células musculares, geram energia a partir do oxigênio e do açúcar provenientes da corrente sanguínea. Além disso há uma reserva de açúcar, oxigênio e mioglobina dentro do próprio músculo. Desta forma quanto mais mioglobina houver num pedaço de carne , mais vermelho ele será.
Os músculos responsáveis pela locomoção dos animais costumam ter mais mioglobina do que os músculos de outras partes do corpo.
Como orientação prática, as carnes vermelhas magras devem ser consumidas até 3 vezes por semana, alternado o consumo com peixes magros e frango sem pele.
Educação física
A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que o consumo de carnes vermelhas não deve ultrapassar as 300g por semana e que se deve dar primazia às carnes mais magras, retirando ainda a gordura aparente.
De acordo com a opinião de vários nutricionistas, as diferenças mais notórias surgem no tipo de gorduras existentes nos dois tipos de carnes e nos nutrientes existentes. A título de exemplo, a carne de vaca apresenta mais ferro, mas também mais gordura. Já a carne de frango quando sem a pele é mais magra que a de vaca, mas carece de algumas vantagens presentes por exemplo no peixe, como o ómega 3 que é uma gordura diferente e mais saudável.
Carnes como javali, coelho e borrego podem ser incorporadas em dietas, uma vez que possuem menor quantidade de gordura do que a carne vermelha, mas o ideal é que o consumo maior venha de aves, que são as carnes mais magras. Portanto, associada a outros itens de uma alimentação saudável – como frutas, verduras e muita água – a carne branca acaba por se revelar a melhor opção, apresentando quantidade suficiente de proteínas com a vantagem de ter menos gordura.
Embora a ingestão de carnes vermelhas esteja a ser tão contestada, principalmente pelo conteúdo de gordura saturada, e por isso poder elevar os níveis de colesterol, não deixa de ser um alimento que contém uma elevada quantidade de nutrientes fundamentais para o crescimento e desenvolvimento do ser humano, como é o caso das proteínas que são fundamentais para o crescimento de músculos, órgãos e tecidos em geral.
É o tipo de carne – a vermelha - que contém a maior quantidade de ferro na sua composição, sendo, por isso, muito importante no combate à anemia, principalmente nos grupos de risco, nos quais se incluem crianças, mulheres grávidas e idosos. Além disso, é fundamental na formação do sangue e de algumas enzimas do sistema respiratório. O zinco, componente importantíssimo nas nossas mais variadas reacções enzimáticas, e que também participa no crescimento e funcionamento do sistema imunitário, é também encontrado em boa quantidade na carne vermelha.
Os possíveis malefícios da carne vermelha estão ligados à ingestão excessiva e predominantemente realizada com "partes” mais gordas. Estas são ricas em gorduras saturadas e colesterol, porém, se forem consumidos com moderação e, principalmente, em equilíbrio com demais tipos de alimentos, através de uma alimentação equilibrada, não influenciarão negativamente uma vida saudável. Assim, a ingestão deve ser feita preferencialmente com "partes” mais magras (filé mignon, lombo, etc.), deixando as carnes mais gordurosas para ocasiões esporádicas.
Postado por: Alan Gois de Jesus
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